sexta-feira, junho 14, 2013

Às vezes...

Às vezes... o profundo se pressupões que não tem fim; Às vezes... a ida parece não ter volta; Às vezes... a lágrima insiste em rolar, e parece ser sem fim; Às vezes... pensamos estar só, e não ter um ombro próximo para nos acalentar; Às vezes... odiar é muito fácil e amar é complicado; Às vezes... a vingança parece o caminho mais curto e perdoar tão impossível; Às vezes... tudo se complica. O certo se torna errado e o errado certo; Às vezes... Os pés se cansam na jornada tão longa e cansativa; Às vezes... Perdemos as expectativas e achamos tão atrativa a desistência e complicado é tudo a nossa frente; e perguntamos : Como será? Por quê? E agora? Às vezes... esquecemos as vezes... somos esquecidos; Às vezes... Lembramos às vezes... somos lembrados; Às vezes... falamos mesmo que calados; Às vezes... Calamos nos gestos, e outras tantas afogamos no profundo do nosso íntimo e nos trancamos dentro de nossas portas, dentro de nosso mundinho todas nossas magoas e decepções; Às vezes... esquecemos que a vida é bem além, bem maior, e que o mundo é grande e muito além do nosso próprio, do que criamos; e quem o fez é infinito, e infinitamente capaz de nos fazer superar tudo; Às vezes... Olhamos para baixo, outras para o alto; Às vezes... Como criação que somos, esquecemos que quase sempre o sol brilha; Sol que faz as folhas brotarem, e surgir o verde no lugar do amarelado; O Oasis em lugar do deserto, deserto que às vezes tão perto... Há vitória no lugar de derrota, sucesso em vez de fracasso; É, o "às vezes"... aos poucos vai se transformando no "sempre"... Sempre! E o sempre, sempre traz constância, e a constância, elegância... e assim descobrimos a beleza de se viver, de insistir, de se superar; e de ser simplesmente... Nós.

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