domingo, outubro 24, 2010

 

Aprendi...

. Aprendi que se aprende errando; Que crescer não significa fazer aniversário; Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem; Que trabalhar não significa ganha dinheiro; Que sonhos estão aí para serem alcançados; Que amigos a gente conquista mostrando o que somos; Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim; Que a maldade se esconde atrás de uma bela face; Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela; Que a natureza é a coisa mais bela na vida; Que amar significa se dar por inteiro; Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos; Que se pode conversar com estrelas; Que se pode confessar com a lua; Que se pode viajar além do infinito; Que ouvir uma palavra de carinho faz bem a saúde; Que sonhar é preciso; Que se deve ser criança a vida toda; Que nosso ser é livre; Que o julgamento alheio não é importante; Que o que realmente importa é a paz interior. Não podemos viver apenas para nós mesmos. Mil fibras nos conectam com outras pessoas e por essas fibras Nossas ações vão como causas e voltam pra nós como efeitos

O uso das palavras...

Certa vez, uma jovem foi ter com um sábio para confessar seus pecados. Ele já conhecia muito bem uma das suas falhas. Não que ela fosse má, mas costumava falar dos amigos, dos conhecidos, deduzindo histórias sobre eles. Essas histórias passavam de boca em boca e acabavam fazendo mal - sem nenhum proveito para ninguém. O Sábio a olhou e disse: - Minha filha você age mal falando dos outros; tenho que

lhe dar um dever. Quero que vá comprar uma galinha no mercado e depois caminhar para fora da cidade. Enquanto for andando, deverá arrancar as penas e ir espalhando-as. Não pare até ter depenado completamente a ave. Quando tiver feito isso, volte e me conte. Ela pensou como os seus botões que era mesmo um dever muito singular! Mas não objetou. Comprou a galinha, saiu da caminhando e arrancando as penas, como ele dissera. Depois voltou e contou ao sábio. - Minha filha - disse o sábio - você completou a primeira parte do dever. Agora vem o resto. - Sim senhor, o que é? - Você deve voltar pelo mesmo caminho e catar todas as penas. - Mas senhor é impossível! A esta hora o vento já as espalhou por todas as direções. Posso até conseguir algumas, mas não todas! - É verdade, minha filha. E não é isso mesmo que acontece com as palavras tolas que você deixa sair? Não é verdade que você inventa histórias que vão sendo espalhadas por aí, de boca em boca, até ficarem fora do seu alcance? Será que você conseguiria seguí-las e cancela-las se desejasse? - Não, senhor. - Então, minha filha, quando você sentir vontade de dizer coisas indelicadas sobre seus amigos, feche os lábios. Não espalhe essas penas, pequenas e maldosas, pelo seu caminho. Elas ferem, magoam, e te afastam do principal objetivo da vida que é ter amigos e ser feliz! Pense nisso e use apenas lindas palavras...