sábado, novembro 24, 2012

O CONTRÁRIO DO AMOR!

O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença. O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro. Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor. Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada. Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto. Texto de: Martha Medeiros

segunda-feira, novembro 19, 2012

POR ALGO MELHOR

É muito fácil se irar, frustrar-se e desencorajar-se. Qualquer pessoa pode facilmente ser levada a isso; não lhe é requerida nenhuma habilidade para que exiba tal atitude. Apenas pelo fato de você estar irado – ainda que por uma razão justificada –, isso não significa que você tenha que fazer com que a situação piore ainda mais. Retribuir com ira só irá feri-lo, e tanto quanto a outra pessoa. Mas afinal, será isso mesmo que você deseja? Contudo, o fato de você se sentir terrivelmente frustrado não constitui razão para que você crie um ambiente para uma frustração ainda maior! Uma realização cheia de significado acontece em função do seu esforço pessoal, mesmo em meio a uma série de circunstâncias negativas. Pare por um momento e se pergunte: “O que posso fazer agora, diante dessa situação, que até poderia fazer uma diferença positiva?...” Certamente que você irá eventualmente se sentir irado, frustrado, amargurado e desencorajado. Isso é perfeitamente compreensível e natural. Entretanto, isso não lhe confere razão para agir contra seu próprio interesse. Com Deus, e exercitando a mente de Deus, SEMPRE existe uma maneira de melhorar qualquer situação, por pior que seja. Busque a Deus, e aja baseado no caráter dele. E veja então a sua circunstância assumir uma postura que você jamais imaginou possível! Nélio DaSilva